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Buscar referência ou criar tendência?

Alguns trabalhos na área da comunicação publicitária proporcionam extraordinários sentimentos de alegria e de realização.

Normalmente são aqueles “Jobs” com a tarja “liberdade total para criação”. E vem sempre de clientes que confiam na agência que contratam, que compreendem que o propósito da agência é gerar-lhes retorno bem acima das expectativas.  E este é, realmente, o propósito da agência, ou seja, fidelizar o cliente.

Na liberdade da criação, vai se muito além das referências… Elas não são desprezadas, mas não reinam absolutas no processo criativo. Algumas vezes são até usadas como fonte de “não siga por este caminho”, pois já estão demasiadamente utilizadas e já não provocam mais qualquer tipo de reação nos consumidores.

Criar tendências é sair na frente, é ser líder, é ver depois uma multidão de seguidores. Não é tão fácil quanto criar sobre referências, pois exige muito mais do criador. Ele rompe as fronteiras e vai buscar inspiração em locais pouco frequentados, pouco observados, pouco estimulados.

O criador de tendências consegue captar os anseios do mercado antes mesmo dele dar-se conta destes anseios. É um vidente, por acaso? Não… ele só está um pouco à frente do seu tempo, é um visionário dos desejos e necessidades da sociedade, das pessoas.

Várias empresas estão à procura destes “visionários da comunicação”, apostam neles e celebram, depois, o sucesso. Pena que ainda existe muita empresa que prefere atuar nas referências, no arrozinho com feijão de cada dia…

por Sanny Quintana

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